Histórico

O café chegou ao Rio de Janeiro por volta de 1760. A economia cafeeira foi obra do capital mercantil nacional que vinha se desenvolvendo aos poucos e ganhou notável impulso com a abertura dos portos, a transferência da corte para o Brasil e, mais tarde, com a Independência.

A implantação se deu pela forma tradicional do Plantation, com o emprego da força de trabalho escrava. Para implantar uma fazenda de café, o fazendeiro tinha que fazer investimentos, como a derrubada da mata, preparo da terra, o plantio, as instalações e compra de escravos.

O café se torna muito importante para o Brasil. Tratava-se da principal riqueza, e os barões donos das fazendas de café eram os homens mais poderosos do país.

Os principais locais plantadoras de café foram: o Vale do Rio Paraíba do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro.

O Brasil era o maior exportador de café do planeta. Os maiores compradores eram os Estados Unidos e a Inglaterra. O preço internacional era muito bom, o que estimulava mais ainda o crescimento da produção.

Resumindo: o desenvolvimento do café foi um importante fator de estabilidade política. Primeiro, porque havia crescimento econômico, e o crescimento econômico ajudava a diminuir as tensões sociais. Segundo, porque os poderosos cafeicultores do Vale do Paraíba eram a base da autoridade do imperador.

Guilherme e Rafael

A questão Christie

A questão Christie

O principal incidente diplomático ocorrido durante o Segundo Reinado foi com a Inglaterra, este incidente ficou conhecido como Questão Christie.

O nome desse incidente vem do embaixador inglês do Brasil, que transformou dois pequenos incidentes em uma grave questão política.William Christie era um homem arrogante, que em diversas oportunidades manifestou seu desprezo pelos brasileiros.

O primeiro incidente foi provocado pelo desaparecimento da carga do navio inglês Prince of walles, naufragado em 1861 nas costas do Rio Grande do Sul.

O segundo incidente ocorreu no ano seguinte, no Rio de Janeiro.

Três oficiais da marinha inglesa , completamente bêbados, criaram um tumulto no bairro da Tijuca.Os oficiais brasileiros prenderam os oficiais ingleses.William Christie transformou esses pequenos incidentes em graves tumultos e problemas entre o Brasil e a Inglaterra.

Os Ingleses obrigaram os oficiais brasileiros a pedirem desculpas por terem preso os oficiais ingleses.Os ingleses apreenderam muitos navios brasileiros.Os governo brasileiro aceitou as condições impostas , mas expulsou o embaixador e rompeu relações diplomáticas com Londres.

Somente em 1865 , depois que o rei belga Leopoldo I nos deu razão , é que o Brasil reatou com a Inglaterra.

Imigrantes no Brasil

A imigração no Brasil deixou fortes marcas na demografia, cultura e economia do país.

No século XIX o Brasil tornou-se independente, dando fim a colonização portuguesa no País, embora a imigração de portugueses continuasse a crescer gradativamente. No final desse século, o fluxo de imigrantes portugueses cresceu rapidamente, sendo superado apenas pelos italianos. Entre 1870 e 1950, cerca de 1,4 milhão de portugueses desembarcaram no Brasil, em sua maioria camponeses que passaram a se dedicar ao comércio.

Os imigrantes italianos vieram para o Brasil porque eles não tinham chances de terras na itália, tendo a esperança de se tornarem propietários de terras aqui. Mas somente aqueles que eram encaminhados para o Sul do Brasil que podiam ser propietários, enquantos os que foram mandados para as fazendas de café iam trabalhar nas plantações de terceiros.

Com o fim da escravidão, iniciou-se a entrada de centenas de milhares de italianos no Brasil.

A imperatriz do Brasil, Dona Leopoldina, era austríaca e, por essa razão, o Brasil optou por trazer imigrantes germânicos para o país. Com a chegada dos alemães no Brasil, foram encaminhados para o atual município de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. Os colonos tiveram que construir suas próprias casas, receberam sementes para a plantação e gado para o sustento. De início, São Leopoldo não se desenvolveu, porém, com a chegada de novos imigrantes, a colônia cresceu.

Os italianos foram atraídos para o Sul do Brasil com o intuito de substituir a colonização alemã, pois, na Alemanha, criara-se mecanismos para impedir a imigração para o Brasil, pois muitas denúncias contra essa imigração eram feitas, tendo em vista que muitos passavam privações no país. Os colonos alemães, assim que chegavam ao Rio Grande do Sul, rumavam para as colônias já estabelecidas, apartando-se de se aventurar nas matas fechadas das serras. Para ocupar as matas fechadas, optou-se pela vinda de imigrantes italianos. A partir de quatro colônias (Bento Gonçálves, Garibaldi, Caxias e Silveira Martins), os italianos passaram a se expandir pelas regiões das serras.

Ali plantavam produtos de subsistência, como o milho e o trigo. Mas o cultivo que marcou sua presença no Rio Grande do Sul foi a videira.

Gabriela Schaeffer e Carolina Brand

A Entrada dos Imigrantes

Com as transformações econômicas do Brasi foi necessário mudar as relações de trabalho no país. O tráfico negreiro foi proibido, ou seja, a mão-de-obra que dependia do comércio com os escravos da África não era mais legal. Eles precisavam de outra alternativa. Os grandes plantadores de café não estavam dispostos a perder lucros pela ausência de força de trabalho. Então resolveram usar a mão-de-obra dos migrantes europeus. A vinda desses trabalhadores foi possível graças às revoluções e crises que assolavam a Europa na época, principalmente na Itália e na Alemanha. Tudo começou com o senador Nicolau de Campos Vegueiro que trouxe 180 famílias da Europa.

Vinicius Daniel Vitali e João Vicente Rech Garibaldi

Revolta do Vintém

A Revolta do Vintém foi um protesto ocorrido entre 28 de dezembro de 1879 e 1º de janeiro de 1880, nas ruas do Rio de Janeiro, capital do império brasileiro, contra a cobrança de vinte réis, ou seja, um vintém, nas passagens dos bondes.

Aos gritos de “Fora o vintém” a população espancou os condutores, esfaqueou os burros, virou os bondes e arrancou os trilhos ao longo da Rua Uruguaiana.

Contidos pelas autoridades policiais, os revoltosos esperavam uma resposta de um dos principais líderes daquele protesto: o jornalista Lopes Trovão. O imperador, que prometia abrir negociação para resolver a contenda, teve seu pedido negado pelo jornalista republicano que adotou uma nova estratégia. Lançando seus argumentos no jornal Gazeta da Noite, Lopes Trovão convocava a população carioca a reagir com violência contra a medida imperial.

No primeiro dia do ano seguinte, data em que o valor seria oficializado, novos levantes seriam organizados pelos populares simpatizantes à causa. Mais uma vez incitados por Lopes Trovão, uma massa de revoltosos se dirigiu até o Largo do São Francisco, local de partida e chegada da maioria dos bondes.

Os policiais, sem condições de fazer oposição ao protesto, logo pediram o auxílio das autoridades do Exército. A chegada das tropas exaltou ainda mais os ânimos da multidão, que passou a lançar pedras contra a cavalaria oficial. Ameaçados pela turba, os oficiais abriram fogo contra a multidão. Em pouco tempo, a saraivada de tiros dispersou os manifestantes a custa de uma dezena de mortos e feridos.

Nesse sentido, a cobrança do vintém atingia em cheio o bolso de setores médios e baixos da população do Rio de Janeiro. Mesmo não sendo uma revolta de caráter republicano, a Revolta do Vintém foi um indício das mudanças sociais, políticas e econômicas dos finais do governo de Dom Pedro II.

Rua da Praia

 

Revolução Praieira

  A Revolução Praieira foi uma revolta de caráter federalista e liberal, que ocorreu em Pernambuco, no ano de 1848 e 1850. A revolução ganhou o nome de Praieira porque a sede do jornal comandado pelos liberais revoltosos, chamados de praieiros, localizava-se na Rua da Praia.

Os Pernambucanos estavam insatisfeitos com o excessivo poder do Rio de Janeiro, exigiam a ampliação dos direitos dos cidadãos e queriam que somente os brasileiros fossem autorizados a viver de comércio no nosso país.Eles atacaram os grandes comerciantes estrangeiros que lucravam com a importação e exportação. Os revoltosos queriam também que o governo criasse oficinas para dar trabalho aos desempregados.

Inicialmente os grandes proprietários apoiaram os revoltosos, mas quando alguns praieiros começaram a publicar jornais, panfletos e etc, exigindo o sufrágio universal, a total liberdade de imprensa, a extinção do poder Moderador, o fim da escravidão e a distribuição de terras dos barões para as famílias pobres, eles mudaram de ideia e decidiram juntar-se ao governo Imperial.

A rebelião acabou derrotada pelas forças oficiais no início de 1850. As tropas do exército prenderam, torturaram e executaram inúmeras pessoas. Os líderes e demais participantes foram presos e julgados, embora foram anistiados no ano seguinte.

  “O povo pernambucano acreditava que possuía dois inimigos que o impediam de ganhar a vida e desfrutar algum bem-estar: os portugueses, que monopilizavam o comércio das cidades e os senhores de engenho que monopilizavam as terras do interior. A guerra dos praieiros era feita contra esses dois elementos”.

 

Clara B. Mallmann e Martina C. Stapenhorst

Barão de Mauá

Barão de Mauá

 

 

Seu nome na verdade era Irineu Evangelista de Souza, mas era conhecido por Barão de Mauá ou Visconde de Mauá.

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A Batalha Naval do Riachuelo

A batalha naval do Riachuelo se travou no dia 11de junho de 1865 as margens do rio Riachuelo, um afluente do rio Paraguai na província de Corrientes, Argentina. Foi considerada uma das batalhas mais importantes da Guerra do Paraguai. Os comandantes desta guerra foram: do paraguai, Comodoro Pedro Ignácio Mesa, e da Tríplice Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai) Almirante Francisco Manuel Barroso da Silva.
O Paraguai foi armado com 7 navios e 36 canhões. Em fins de abril, de 1865, duas divisões da esquadra brasileira subiram o rio Paraná, indo fundear em Bela Vista. Os paraguaios, tendo invadido o território correntino (Corrientes) com poderosa força, ao mando do general Robles, agora reforçados por mais 3.000 homens, apoderam-se da cidade, depois de haverem tomado de assalto dois vapores argentinos, e juntam-se ás tropas ali existentes, convertendo a indefesa cidade em poderosa praça de guerra, com um efetivo de 27.000 homens e 60 bocas de fogo.
Sem que encontrassem embaraços á sua passagem, os paraguaios, com forças sempre numericamente superiores, dividem-se e subdividem-se, descendo a melhor parte até Riachuelo, em cujas barrancas se fortificam. Porém esse aparato todo, inesperadamente contra-marcham, obrigando Paunero, que ia ao seu encontro, a reembarcar suas tropas, vindo abarracar-se em Rincon del Soto.

No final dessa batalhaa soma de mortos e feridos foram:no navio Amazonas, 13 mortos e 13 feridos, no navio Belmonte 9 mortos e 23 feridos, no Iguatemi teve 1 morto e 6 feridos, no navio jequitinhonha 8 mortos e 23 feridos, no Parnaíba com 33 morots e 29 feridos,  no Beberibe teve 5 mortos 19 feridos, no navio Araguari teve 2 mortos e 5 feridos,  no Ipiranga tem 1 morto e 6 feridos, ja no Mearim teve 2 mortos e 8 feridos e no total foram 74 mortos e 142 feridos.

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De: Brian e Leonardo Constantin